sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Offline




Escrever, escrever, escrever...   
Escrevo, ao mesmo tempo que penso, que hoje em dia só se é feliz, só se está vivo se publicarmos algo...

Este blog mesmo, existe de publicações. Apesar de não sobreviver da publicidade, estar quase no anonimato, sendo localizado via google e por alguns amigos curiosos ou que realmente gostam do conteúdo.

Mas, quero mesmo referir-me àquelas publicações da vida cotidiana íntima. Sinto que as pessoas que não publicam suas vidas nas redes sociais são fadadas a ter uma lápide em vida com os dizeres "Morreu offline".

Viver e não publicar,  é como comer e não sentir o gosto...

Se ninguém viu, se ninguém comentou, se não causou inveja, não foi digno de ser vivenciado...

Mas...  As vezes... Quando alguém foge a regra e começa a seguir por caminhos diferentes, e vai contra a multidão, sem os alardes sociais da mesma, consegue chamar mais atenção do que se estivesse tentando exaustivamente abrilhantar sua fanpage com eventos e purpurinas.

Os publicadores festivos começam a preocupar-se incansavelmente com aquela "criatura" insossa e apagada no meio de tanto brilho, que não segue a cultura padrão. 

- Como pode alguém não gostar de estar no meio de nós, de fazer o que fazemos e de comer o que comemos?

Seria essa criatura um ET? Um dinossauro da Era  neandertal ressucitado? Seria um duente comendo banana com  aveia?

Sim e Não.

Para uma mente que cultua a liberdade de expressão, você pode ser o que quiser. 

Então, que fique bem claro aqui, que o lindo do ser humano deveria ser a diversidade. A expressão da alma. Quem gosta da exposição, que seja feliz com isso. E quem não gosta que seja feliz também. O importante, é cada um ser respeitado dentro das suas escolhas de vida. 

Waleska Raquel

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