Escrever, escrever, escrever...
Escrevo, ao mesmo tempo que penso, que hoje em dia só se é feliz, só se está vivo se publicarmos algo...
Este blog mesmo, existe de publicações. Apesar de não sobreviver da publicidade, estar quase no anonimato, sendo localizado via google e por alguns amigos curiosos ou que realmente gostam do conteúdo.
Mas, quero mesmo referir-me àquelas publicações da vida cotidiana íntima. Sinto que as pessoas que não publicam suas vidas nas redes sociais são fadadas a ter uma lápide em vida com os dizeres "Morreu offline".
Viver e não publicar, é como comer e não sentir o gosto...
Se ninguém viu, se ninguém comentou, se não causou inveja, não foi digno de ser vivenciado...
Mas... As vezes... Quando alguém foge a regra e começa a seguir por caminhos diferentes, e vai contra a multidão, sem os alardes sociais da mesma, consegue chamar mais atenção do que se estivesse tentando exaustivamente abrilhantar sua fanpage com eventos e purpurinas.
Os publicadores festivos começam a preocupar-se incansavelmente com aquela "criatura" insossa e apagada no meio de tanto brilho, que não segue a cultura padrão.
- Como pode alguém não gostar de estar no meio de nós, de fazer o que fazemos e de comer o que comemos?
Seria essa criatura um ET? Um dinossauro da Era neandertal ressucitado? Seria um duente comendo banana com aveia?
Sim e Não.
Para uma mente que cultua a liberdade de expressão, você pode ser o que quiser.
Então, que fique bem claro aqui, que o lindo do ser humano deveria ser a diversidade. A expressão da alma. Quem gosta da exposição, que seja feliz com isso. E quem não gosta que seja feliz também. O importante, é cada um ser respeitado dentro das suas escolhas de vida.
Waleska Raquel
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