domingo, 29 de maio de 2011

EQUILIBRIO



“O principal objetivo da terapia psicológica não é transportar o paciente para um impossível estado de felicidade, mas sim ajudá-lo a adquirir firmeza e paciência diante do sofrimento. A vida acontece num equilíbrio entre a alegria e a dor.”


(Carl Gustav Jung)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

LIMPEZA INTERNA



Então ela deixou o coração de molho por três dias. Depois disso ela o lavou bem com água e sabão em pó pra tirar todas as manchas. Esfregou, esfregou... até ferir as mãozinhas. Foi quando percebeu que algumas manchas não saem nunca mais. Torceu com cuidado pra não machucar os sentimentos bons e pendurou-o no varal por um pregador. O sol se encarrega de secar os corações molhados. Depois disso ela poderia colocá-lo de volta dentro do peito.



Karla Thayse


UM ARRASO!!!




Queria aproveitar para fazer um elogio a mim, sim, 
chega de me detonar. (…) 
Queria te dizer que, 
apesar de você se sentir imensamente
 sozinha de vez em quando,
 eu sou milhares
e todas essas milhares te acham
 a melhor mulher do mundo.
 Queria bater palmas pra todas as vezes
 em que você sacrificou o que você mais amava
 em nome de seguir a diante com o teu fígado
 e todas as vezes em que você ficou
 pequenininha para que ficar
 grande fosse ainda maior. 
Obrigada por nunca ter fugido de mim, 
obrigada por ter me encontrado,
 obrigada por estar aqui. 
Confie que agora, de dentro de mim, 
conquistar o mundo vai ser ridículo.
 Ah, e tem mais: 
sua bunda até que é bonitinha,
 mas o resto
 é um arraso.


[Tati Bernardi]

quinta-feira, 26 de maio de 2011

SONHAR




- Descobri o segredo da felicidade, você promete guardar?
- Eu prometo!
- Sonhei que eu podia andar sobre as águas…
- E como foi a sensação?
- Como se as ondas do mar tivessem levado todos os meus problemas e relembrado todos os momentos especiais.
- Então andar sobre as águas é o segredo da felicidade?
- Não, o segredo é sonhar…

terça-feira, 24 de maio de 2011

RIO DA VIDA






Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar para atravessar o rio da vida - ninguém, exceto tu, só tu.
Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa; tu te hipotecarias e te perderias.
Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. 
Onde leva?
Não perguntes, segue-o.



                                         Nietzsche

ESCRITO NAS ESTRELAS



Consta nos astros, nos signos, nos búzios
Eu li num anúncio, eu vi no espelho, tá lá no evangelho, garantem os orixás
Serás o meu amor, serás a minha paz
Consta nos autos, nas bulas, nos dogmas
Eu fiz uma tese, eu li num tratado,
está computado nos dados oficiais
Serás o meu amor, serás a minha paz
Mas se a ciência provar o contrário,
e se o calendário nos contrariar
Mas se o destino insistir em nos separar
Danem-se os astros, os autos, os signos, os dogmas
Os búzios, as bulas, anúncios, tratados, ciganas, projetos
Profetas, sinopses, espelhos, conselhos
Se dane o evangelho e todos os orixás
Serás o meu amor, serás a minha paz
Consta na pauta, no Karma, na carne, passou na novela
Está no seguro, pixaram no muro, mandei fazer um cartaz
Serás o meu amor, serás a minha paz
Mas se a ciência provar o contrário,
e se o calendário nos contrariar
Mas se o destino insistir em nos separar
Danem-se os astros, os autos, os signos, os dogmas
Os búzios, as bulas, anúncios, tratados, ciganas, projetos
Profetas, sinopses, espelhos, conselhos
Se dane o evangelho e todos os orixás
Serás o meu amor, serás amor a minha paz
Consta nos mapas, nos lábios, nos lápis
Consta nos Ovnis, no Pravda, na vodca.
 

Chico Buarque

segunda-feira, 23 de maio de 2011

LIBERDADE



A maior parte das pessoas é assim. Sonham com o vôo, mas temem as alturas. Para voar, é preciso ter coragem para enfrentar o terror do vazio. Porque é só no vazio que o vôo acontece. O vazio é o espaço da liberdade, a ausência de certezas. Por isso trocam o vôo por gaiolas. As gaiolas são o lugar onde as certezas moram.

Rubens Alves

domingo, 22 de maio de 2011

NO OLHAR

 

 

AONDE QUER QUE EU VA

Os Paralamas do Sucesso

Composição : Paulo Sérgio Valle / Herbert Vianna
Olhos fechados
Prá te encontrar
Não estou ao seu lado
Mas posso sonhar
Aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
Aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá...

Não sei bem certo
Se é só ilusão
Se é você já perto
Se é intuição
E aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
Aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá...

Longe daqui
Longe de tudo
Meus sonhos vão te buscar
Volta prá mim
Vem pro meu mundo
Eu sempre vou te esperar
Larará! Lararára!...

Não sei bem certo
Se é só ilusão
Se é você já perto
Se é intuição
E aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
Aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá...

Lá! Larará! Larará!
Lá! Larará! Larará!
Aonde quer que eu vá
Lá! Larará! Larará!
Lá! Larará! Larará!
Lá! Larará! Larará!
Aonde quer que eu vá...

quinta-feira, 19 de maio de 2011

BOBAGENS

 
 
Cometa bobagens. Não pense demais porque o pensamento já mudou assim que se pensou. O que acontece normalmente, encaixado, sem arestas, não é lembrado. Ninguém lembra do que foi normal. Lembramos do porre, do fora, do desaforo, dos enganos, das cenas patéticas em que nos declaramos em público. Cometa bobagens. Dispute uma corrida com o silêncio. Não há anjo a salvar os ouvidos, não há semideus a cerrar a boca para que o seu futuro do passado não seja ressentimento. Demita o guarda-chuva, desafie a timidez, converse mais do que o permitido, coma melancia e vá tomar banho de rio. Mexa as chaves no bolso para despertar uma porta. Cometa bobagens. Não compre manual para criar os filhos, para prender o gozo, para despistar os fantasmas. Não existe manual que ensine a cometer bobagens. Não seja sério; a seriedade é duvidosa; seja alegre; a alegria é interrogativa. Quem ri não devolve o ar que respira. Não atravesse o corpo na faixa de segurança. Grite para o vizinho que você não suporta mais não ser incomodado. Use roupas com alguma lembrança. Use a memória das roupas mais do que as próprias roupas. Desista da agenda, dos papéis amarelos, de qualquer informação que não seja um bilhete de trem. Procure falar o que não vem à cabeça. Cantarolar uma música ainda sem letra. Deixe varrerem seus pés, case sem namorar, namore sem casar. Seja imprudente porque, quando se anda em linha reta, não há histórias para contar. Leve uma árvore para passear. Chore nos filmes babacas, durma nos filmes sérios. Não espere as segundas intenções para chegar às primeiras. Não diga “eu sei, eu sei”, quando nem ouviu direito. Almoce sozinho para sentir saudades do que não foi servido em sua vida. Ligue sem motivo para o amigo, leia o livro sem procurar coerência, ame sem pedir contrato, esqueça de ser o que os outros esperam para ser os outros em você. Transforme o sapato em um barco, ponha-o na água com a sua foto dentro. Não arrume a casa na segunda-feira. Não sofra com o fim do domingo. Alterne a respiração com um beijo. Volte tarde. Dispense o casaco para se gripar. Solte palavrão para valorizar depois cada palavra de afeto. Complique o que é muito simples. Conte uma piada sem rir antes. Não chore para chantagear. Cometa bobagens. Ninguém lembra do que foi normal. Que as suas lembranças não sejam o que ficou por dizer. É preferível a coragem da mentira à covardia da verdade.

 
Fabrício Carpinejar

quarta-feira, 18 de maio de 2011

PROTESTO VIRIL




Com efeito, se amar é confessar a própria falta e prover a amada do que ela não tem, é concebível que o amor possa provocar, especialmente no homem, algo assim como uma defesa, uma espécie de protesto viril contra o amor.
 

Colette Soler,
em O que Lacan dizia das mulheres

terça-feira, 17 de maio de 2011

EXCESSOS

Sociedade do excesso. Tudo é demais. Exagerado. Gente magra demais, gente que come demais, gente que trabalha demais, gente endividada demais. Vivemos em busca de uma tal felicidade que é vazia. Aí a mídia pega um pedaço de nada, enche de plásticos e papéis coloridos, põe aromas e gostos e vende te prometendo alegrias. Acredita-se. Vive-se cada vez menos para comprar mais daquelas coisas que não se compra. Mais do que um desodorante compra-se sedução. Mais do que absorventes compra-se a ilusão de não sangrar. Mais do que carros compra-se status. E por aí afora.

Mas o que é que se quer comprar quando se compra? E para que é que servem estes objetos? Ou são apenas promessas impossíveis de serem cumpridas?

Então, sendo assim, abaixo à mídia. Desliguemos as televisões, fechemos as janelas de pop-ups que invadem os nossos navegadores, e fechemos os olhos também. Pronto. Assunto encerrado? É claro que não. Talvez se trate justamente do oposto. Abramos os nossos olhos – não os de fora, mas os de dentro. E vejamos o que é que tem lá. Além de artérias, sangue e órgãos, há desejos. E para estes não há ressonância ou radiografia possíveis de nos clarear as idéias.

A única possibilidade que nos permite enxergar dentro de nós mesmos é uma coisa que se chama coragem. Coragem para ir além dos clichês. Disposição para surpreender-se consigo mesmo. Peito aberto para mudar de planos. O que é felicidade para você? O que é que te deixa alegre? Qual é a coisa da qual você não abre mão? Certamente não é um carro, um sapato ou um desodorante. Mas o que é que estas coisas representam?

Desejo de status, segurança, sedução. Não são coisas que se compre. Mas comprar isso ou aquilo talvez sejam maneiras de calar esses desejos, de tamponar essas faltas. Comprar promessas é mais ou menos como cavar um buraco para tampar outro, ou fazer empréstimo para pagar o cheque especial – só muda a coisa de lugar.

Estamos submersos em uma sociedade que nos diz: goze. A felicidade nos aparece como obrigação, e parece estar à venda. E aí paga-se muito caro por promessas irrealizáveis. Pois bem...ninguém tem a obrigação de ser feliz o tempo todo. Mas principalmente, é preciso que saibamos que a felicidade plena não é coisa que se compre. E para ser sincera nem é coisa que exista. Somos seres faltantes, por essência. O máximo que se consegue comprando coisas totalmente desnecessárias é se distrair com problemas. É achar que a felicidade está ainda mais longe. Esquecer do que realmente nos alegra... gozar do reflexo da coisa, e não da própria coisa. Vale à pena?









domingo, 15 de maio de 2011

PRA SEMPRE




"Mesmo quando as vidas aparentam se afastar, o sentimento da gente pode ignorar a palavra despedida, tantas vezes apenas um faz-de-conta de tentativa de ida que, apesar de anunciar, não sabe mais como ir embora. Quando o encontro é bom e tem lume não tem porta de saída: é pra sempre, de um jeito ou de outros, no coração."
(Ana Jácomo)

QUERO SER LIVRE




"Não quero viver como uma planta que engasga e não diz a sua flor. Como um pássaro que mantém os pés atados a um visgo imaginário. Como um texto que tece centenas de parágrafos sem dar o recado pretendido. Que eu saiba fazer os meus sonhos frutificarem a sua música. Que eu não me especialize em desculpas que me desviem dos meus prazeres. Que eu consiga derreter as grades de cera que me afastam da minha vontade. Que a cada manhã, ao acordar, eu desperte um pouco mais para o que verdadeiramente me interessa."

(Ana Jácomo)

O QUE EU NAO POSSO CONTROLAR

 
 
"Somos donos de nossos atos,
mas não donos de nossos sentimentos;
Somos culpados pelo que fazemos,
mas não somos culpados pelo que sentimos;
Podemos prometer atos,
mas não podemos prometer sentimentos...
Atos são pássaros engaiolados, sentimentos são pássaros em vôo."
 
 
Mário Quintana

sexta-feira, 13 de maio de 2011

AS MACAS



"Quanto tempo demora? - perguntou ele.
- Não sei. Um pouco.
Sohrab deu de ombros e voltou a sorrir, desta vez era um sorriso mais largo.
- Não tem importância. Posso esperar. É que nem maçã ácida.
- Maçã ácida?
- Um dia, quando eu era bem pequenininho mesmo, trepei em uma árvore e comi uma daquelas maçãs verdes, ácidas. Minha barriga inchou e ficou dura feito um tambor. Doeu à beça. A mãe disse que, se eu tivesse esperado as maçãs amadurecerem, não teria ficado doente. Agora, quando quero alguma coisa de verdade tento lembrar do que ela disse sobre as maçãs."

(Khaled Hosseini em: O Caçador de Pipas)


Eu vou esperar vc amadurecer... Por enquanto vou te guardar no meu coracao.  WR

terça-feira, 10 de maio de 2011

PERIGOSAMENTE HUMANO



Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Dom Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.
Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.
Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.
Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verosimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.
O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incómodas. E esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura?

É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metros, ou no silêncio da alcova… Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um.
Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos.
Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.

Além disso, a leitura promove a comunicação de dores e alegrias, tantos outros sentimentos… A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna colectivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
Ler pode tornar o homem perigosamente humano.



Guiomar de Grammon

segunda-feira, 9 de maio de 2011

PRÊMIO VERSATILIDADE

 Bom, blogar pra mim faz parte do meu dia a dia. É como uma válvula de escape para coisas que quero gritar aos quatro ventos e as vezez não posso, então "grito" por aqui.  Na maioria das vezes, uso das palavras de grandes poetas para expor as situações em que gostaria de falar... Algumas vezes uso palavras minhas... Mas, o importante é postar, porque lendo o que sentimos as vezes parece que estamos compartilhando um pouco daquilo, e amenizando sensações de ansiedade...


Ganhei este prêmio da  Fabíola do Blog PIRUETAS  http://piruetas.blogspot.com/, e que só por ter vindo dela, já significa o maior dos prêmios!!!  O blog dela é maravilhoso e todos os dias dou uma passadinha por lá, pois adoro ler seus textos cheios de sentimentos e vida.




As regras para receber o prêmio estão dispostas logo abaixo:

1.Agradecer e linkar de volta o blogueiro que te enviou o prêmio.
2.Divida 7 coisas sobre você.
3.Premiar outros 5 a 15 blogueiros.
4.Entre em contato com esses blogueiros para avisar sobre os prêmios e para que eles levem o selo da versatilidade para seu blog e distribua a outros colegas blogueiros.


Gosto muito dê:

1. Ser mãe;
2. Ler - livros;
3. minha casa;
4. fazer coisinhas na minha casa;
5. filmes;
6. natureza - animais;
7. pensar...


Após essa brincadeira de partilhar um pouco do meu eu... chegou o momento de indicar outros blogs para receberem a premiação.


Esses são meus blogs escolhidos, e que sigo publicamente e visito:


1.  COSTURANDO ESTRELAS  http://adoce-com-limao.blogspot.com/

Obrigada pela indicação e carinho!!!

Waleska Raquel

quinta-feira, 5 de maio de 2011

MEU UNIVERSO

 
 
Existe aqui uma mulher
Uma bruxa, uma princesa
Uma diva, que beleza!
Escolha o que quiser
Mas ande logo
Vá depressa
Nem se atreva
A pensar muito
O meu universo
Ainda despreza
Quem não sabe
O que quer...

(Ana Cañas)

MEU PRÍNCIPE



Em Príncipes Encantados, eu acredito.
Eu não acredito é no cavalo branco.
Meu Príncipe é tão encantadamente humano quanto eu,
sua Princesa.

 
(Madá Vertelo)


quarta-feira, 4 de maio de 2011

FUTURO

 

 
 
O futuro não é um lugar aonde estamos indo.
Mas um lugar que estamos criando.
O caminho para ele não é encontrado.
Mas construido.
E o ato de fazê-lo, muda tanto o realizador quanto o seu destino.

(Antoine de Saint-Exupéry)

terça-feira, 3 de maio de 2011

LIVROS NOS LIBERTAM



É bom quando nossa consciência sofre grandes ferimentos, pois isso a torna mais sensível a cada estímulo. Penso que devemos ler apenas livros que nos ferem, que nos afligem. Se o livro que estamos lendo não nos desperta como um soco no crânio, por que perder tempo lendo-o? Para que ele nos torne felizes, como você diz? Oh Deus, nós seríamos felizes do mesmo modo se esses livros não existissem. Livros que nos fazem felizes poderíamos escrever nós mesmos num piscar de olhos. Precisamos de livros que nos atinjam como a mais dolorosa desventura, que nos assolem profundamente – como a morte de alguém que amávamos mais do que a nós mesmos –, que nos façam sentir que fomos banidos para o ermo, para longe de qualquer presença humana – como um suicídio. Um livro deve ser um machado para o mar congelado que há dentro de nós.

(Franz Kafka)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

FONTE DAS ALEGRIAS

 
 
Quanto mais envelhecia, quanto mais insípidas me pareciam as pequenas satisfações que a vida me dava, tanto mais claramente compreendia onde eu deveria procurar a fonte das alegrias da vida.
Aprendi que ser amado não é nada,
enquanto amar é tudo (...).
O dinheiro não era nada, o poder não era nada.
 Vi tanta gente que tinha dinheiro e poder, e mesmo assim era infeliz. A beleza não era nada.
Vi homens e mulheres belos, infelizes, apesar de sua beleza. Também a saúde não contava tanto assim. Cada um tem a saúde que sente.
Havia doentes cheios de vontade de viver e havia sadios que definhavam angustiados pelo medo de sofrer.

A felicidade é amor, só isto.
Feliz é quem sabe amar.
Feliz é quem pode amar muito.
Mas amar e desejar não é a mesma coisa.
O amor é o desejo que atingiu a sabedoria.
O amor não quer possuir.
O amor quer somente amar.

(Hermann Hesse)