segunda-feira, 6 de abril de 2015

Arte


Baiana do Toço Dourado - Nide Bacelar



Neste momento, em meu quarto, me pego a ler meu segundo livro do célebre autor Rubens Alves. O primeiro que tive o prazer em ler foi "Se eu pudesse viver minha vida novamente", o qual me fez alimentar uma paixão pelo autor já falecido. Devorei o livro, me senti lida e desnudada por ele. Pois tudo o que acredito em relação a humanidade está ali, em palavras simples como tomar um café na cozinha de casa. 

Apesar de já ter ouvido falar do Rubens Alves, nunca havia lido nenhuma obra dele até então. Fato considerado bastante estranho ao olhar de outras pessoas em relação a uma leitora tão voraz como eu. Mas vou contar um segredo... Vou contar o que acredito, e como escolho minhas leituras.

De fato, não quero tirar a grandiosidade de Rubens Alves e muito menos de Nietzsche, mas se nos deixarmos levar somente pela fala de autores já consagrados, como surgirão os novos? Para existir a fama, a idolatria, tem que ter os curiosos a dar o pontapé inicial a toda esta maestria. E eu me sinto nesta categoria de leitores por curiosidade. Leio pelo fato de conhecer. Leio para prestigiar novas ideias. Leio o livro, depois pesquiso o autor. 
Pois bem, já lí muitos livros de autores nada conhecidos, mas que se mostraram excelentes. 
Nesta mesma linha de raciocínio, sinto-me comovida também com a arte e música, tocadas em um berimbau, pintadas em uma tela a beira mar e vendidas ali mesmo na feirinha da praia. O grandioso pra mim está contido na arte, que o tempo lhe dará o peso do nome de quem a fez.  Arte está dentro de quem vê, e não no valor de quem paga.



Waleska Raquel

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