Minhas entranhas pulsam
Pulsam, mas adormecem
Tem medo de pulsar
Porque tem medo de viver
Meus pensamentos explodem
Explodem, mas só no desejo
Porque temem revelar-se
E revelando-se, afugentar
Meus pés correm devagar
Correm devagar, mas atônitos
Porque tem medo de chegar
Mais rápido do que a humandidade
Minhas mãos estão sempre a se mexer
Fazendo sempre coisas humanas
Coisas tão exageradamente humanas
Visivelmente incompreendida pelos homens
Meus olhos estão sempre a ver
Veem o real, o óbvio e as nuances
Mas se detém nas nuances
Que é o fascínio das entrelinhas do humano
Minha boca tem o dom da fala
E são palavras complexas, talvez avançadas
E eles parecem estranhá-las
E continuarão sem entendê-las
Minha alma tem o brilho do sol
E é tão incandescente
Que apenas quem é outro sol
Consegue reconhecer o brilho que nela há
Pulsam, mas adormecem
Tem medo de pulsar
Porque tem medo de viver
Meus pensamentos explodem
Explodem, mas só no desejo
Porque temem revelar-se
E revelando-se, afugentar
Meus pés correm devagar
Correm devagar, mas atônitos
Porque tem medo de chegar
Mais rápido do que a humandidade
Minhas mãos estão sempre a se mexer
Fazendo sempre coisas humanas
Coisas tão exageradamente humanas
Visivelmente incompreendida pelos homens
Meus olhos estão sempre a ver
Veem o real, o óbvio e as nuances
Mas se detém nas nuances
Que é o fascínio das entrelinhas do humano
Minha boca tem o dom da fala
E são palavras complexas, talvez avançadas
E eles parecem estranhá-las
E continuarão sem entendê-las
Minha alma tem o brilho do sol
E é tão incandescente
Que apenas quem é outro sol
Consegue reconhecer o brilho que nela há
Clenes Mendes Calafange
Nenhum comentário:
Postar um comentário